domingo, 1 de maio de 2016

Faun: Walpurgisnacht




Ao nascer do céu noturno
Hoje à noite as bruxas
Povo selvagem e raça de Lilith
À espreita passeiam nos ventos ocultos

Deixe-nos até os fogos
Sussurrando para alcançar as estrelas
Boa e também má palavra
Leve-nos ainda mais adiante hoje

Nos prados nossos sonhos irão soar
E os ventos cantarão nossas canções
Deixe-nos saltar sobre o fogo com as faíscas
Na noite de Walpurgis!

Ouça os violinos, ouça os violinos
Os fogos estão acesos!
Sigam a dança, sigam a dança
Na noite de Walpurgis

Impetuoso ao tocar os violinos
Nossa dança noturna gira
E nós nos unimos selvagens e livres
Nesta antiga magia

Uma vez apenas nos grandes círculos
Nós dançamos desta forma
Até a primeira luz da manhã
Nossa teia de sonhos rompe-se

Nos prados nossos sonhos irão soar
E os ventos cantarão nossas canções
Deixe-nos saltar sobre o fogo com as faíscas
Na noite de Walpurgis!

Ouça os violinos, ouça os violinos
Os fogos acenderam-se!
Sigam a dança, sigam a dança
Na noite de Walpurgis!

Beltane, Beltain ou Bealtaine é um festival celta, ainda comemorado nos dias atuais, reconhecido nas comemorações da Festa da Primavera, mas que originalmente marcava o início do Verão. É celebrado a 1 de Maio. O Beltane é o mais alegre dos festivais celtas, onde os participantes dançam, e se alegram nas voltas da fogueira. Claro que no Hemisfério Sul, as cerimônias de Beltane e Samhain são invertidas por conta das estações. Samhaim (em irlandês Samhain, gaélico escocês Samhuinn, manês Sauin e em gaulês Samonios) era o festival em que se comemora a passagem do ano dos celtas. Marca o fim do ano velho e o começo do ano novo. O Samhain inicia o inverno, uma das duas estações do ano dos celtas. O início da outra estação, o verão, é celebrado no festival de Beltane. Este festival, Samhain, é chamado de Samonios na Gália. Segundo alguns autores, grande parte da tradição do Halloween, do Dia de Todos-os-Santos e do Dia dos fiéis defuntos pode ser associada ao Samhaim. O Samhaim era a época em que acreditava-se que as almas dos mortos retornavam a suas casas para visitar os familiares, para buscar alimento e se aquecerem no fogo da lareira.

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