quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O Mito de Medusa

Já que hoje é meu favorito dia do ano porque é Halloween, trouxe uma das minhas favoritas histórias da Mitologia Grega: O Mito de Medusa, existe algumas pequenas variações de sua lenda em alguns livros, mas a que tenho dita o seguinte:

Segundo o grego antigo seu nome significa: guardiã, que reina com poder funesto. Era filha de duas divindades marítimas, Fórcis e Ceto (divindades marítimas), sendo irmã de Esteno e Euríale, consideradas as três Górgonas. Diz a lenda que Medusa era a mais bela dentre todas, comparada com a aparência de Atena deusa da Sabedoria. Poseidon apaixona-se por ela e durante muito tempo a corteja em vão, mas em uma de suas últimas tentativas ele a possui dentro do Templo de Atena, assim derramando a ira da deusa sobre Medusa e suas irmãs. Como punição sua beleza é deformada transformando sua cabeleira brilhante em serpentes, seus dentes em presas de bronze, com asas de ouro e pele escamosa. Mas dentre elas, somente Medusa era mortal já que Atena roubou-lhe a imortalidade como castigo e quem quer que encarasse seus olhos em estátuas de pedra transformariam.

Um dos trabalhos do herói Perseu é decepar Medusa, e por causa da ajuda que recebe de Atena ele acaba a presenteando com a cabeça, e esta a coloca em seu escudo Aégis ou Égide como defesa. 




sábado, 26 de outubro de 2013

Nox Arcana

Uma banda pouco conhecida que comecei a ouvir em 2007 por conta de um álbum lançado no mesmo ano intitulado 'Shadow of the Raven' inspirado nos contos de Edgar Allan Poe. Uma perfeita forma de unir a música com os nomes de cada conto de Poe, vale a pena ouvir e ler ao mesmo tempo. 

Nox Arcana é um grupo americano de dark wave e música instrumental gótica, formado em 2003 por Joseph Vargo e William Piotrowski. O nome "Nox Arcana" vem do latim, que significa "Noite Misteriosa" ou "Mistérios da Noite". Nox Arcana especializa-se em álbuns temáticos da literatura de horror gótico e clássico. Tais referências literárias incluem: H. P. Lovecraft, os irmãos Grimm, Ray Bradbury, e Edgar Allan Poe. Alguns dos seus álbuns também fazem referência aos temas medievais e mitologia antiga.Suas características musicais são influenciadas pela new age, música clássica, ambiente, rock e trilhas sonoras de filmes, citando outros compositores como John Carpenter, Hans Zimmer, AC/DC, Wojciech Kilar, Enya, Loreena McKennitt, Beethoven, Jerry Goldsmith, e Danny Elfman.

A música de Nox Arcana é melódica e melancólica, com foco em uma linha melódica dominante. A instrumentação varia de acordo com cada álbum, adequados a cada tema ou tempo do conceito do álbum, e normalmente inclui piano, sinos, violino, órgão, cravo, tambores, tímpanos e percussão. Alguns álbuns incluem também címbalos, alaúdes, guitarras acústicas, gaitas e glockenspiel, dependendo do tema de um dado álbum. Fazendo valer o tema e a narrativa é o uso de efeitos sonoros, tais como, por exemplo, um ranger da porta ou um pêndulo balançando. Vocais, coros e narrativas também são usados ​​com parcimônia para ajudar a relacionar uma história ou servir como introdução a uma peça musical.

Alguns exemplos destas referências são:
- Darklore Manor: Esse álbum foi inspirado em uma verdadeira mansão assombrada construída em 1889, que fica perto de Salem, Massachusetts. Segundo relatos locais existe uma maldição na mansão da família Darklore que causou muitas mortes misteriosas, até que em 1941, o ultimo da sua família, Damon Darklore, sua esposa Elisabeth e sua filha Belladonna desaparecem se deixar vestígios.

Necronomicon: Tem suas músicas inspiradas nos contos e mitologias de H.P. Lovecraft e é um tributo aos Mitos de Cthulhu.

- Transylvania: A inspiração pro quarto álbum veio de Drácula de Bram Stocker a dupla usou de um conceito de musica narrada, com grande fidelidade a estória original, o que leva o ouvinte a literalmente "entrar" na narrativa. Quem puder experimente ler o livro ouvindo esse álbum.

- Carnival of the Lost Souls: Em Carnival of Lost Souls o duo se se inspirou no circo da idade média e nos espetáculos de Vaudeville de onde surgiram aqueles shows de horrores e no livro Something Wicked This Way Comes de Ray Bradbury.

- Blood of Angels: Diferente se seus outros lançamentos, que são basicamente instrumentais com narrativas, todas as faixas desse álbum têm letras. Os vocais ficaram a cargo de Michelle Belanger, que buscou a inspiração nas lendas Enochianas que falam sobre anjos caídos, que vieram a terra para provar do amor dos mortais.

- Blood of the Dragon: As faixas são em sua maioria instrumental com influencia de música céltica e suas letras remetem a temas como espada e magia, magos, guerreiros, dragões, elfos, bruxas, anões e trolls, essas e muitos outros arquétipos são representados por todo o encarte do álbum assim como um puzzle onde as pistas pra sua resolução estão nas faixas.

- Shadow of the Raven: Foi o oitavo álbum lançado em apenas quatro anos. E dessa vez os compositores honraram Edgar Allan Poe. A parte instrumental é basicamente composta de piano, violino, órgão de tubos e melodias de caixinhas de música que geram um ambiente melancólico e de suspense por todo o álbum.

- Grimm Tales: Inspirado nos contos infantis dos Irmãos Grimm, Foi composta pra esse lançamento uma fábula que fala sobre uma bruxa, que lança uma maldição sobre a terra das fadas, condenando seus habitantes a escuridão eterna e duas crianças que caem no sono uma noite e acordam no reino das sombras. As crianças então começam uma jornada em busca de uma chave de cristal que segundo rumores, abre uma porta do reino das sombras pra sua terra natal.

Blackthorn Asylum: O tema escolhido e descrito como "se passa em um sanatório, para criminosos insanos no qual os médicos conduzem terríveis experimentos com os pacientes". Esse álbum também é uma homenagem a Lovecraft e se passa em 1930 no asilo do conto "From Beyond", mas com alguns detalhes adicionais.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Adeus, meus sonhos!

Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! Votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh'alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus?
Morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já não vejo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!

(Álvares de Azevedo)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Pele de Foca, Pele da Alma - Lenda Escocesa

Houve um tempo, que passou para sempre e que irá logo estar de volta, em que um dia corre atrás do outro de céus brancos, neve branca... e todos os minúsculos pontinhos escuros ao longe são pessoas, cães, ou ursos.

Nesse lugar, nada viceja gratuitamente. Os ventos são fortes, e as pessoas se acostumaram a trazer consigo seus parkas, mamleks e botas, já de propósito. Nesse lugar, as palavras se congelam ao ar liv re, e frases inteiras precisam ser arrancadas dos lábios de quem fala e descongeladas junto ao fogo para que as pessoas possam ver o que foi dito. Nesse lugar, as pessoas vivem na basta cabeleira da velha Annuluk, a avó, a velha feiticeira que é a própria Terra. E foi nessa terra que vivia um homem... um homem tão solitário que, com o passar dos anos, as lágrimas haviam aberto fundos abismos no seu rosto.

domingo, 6 de outubro de 2013

Os Sapatinhos Vermelhos - Hans Christian Andersen

Resolvi postar a história dos Sapatinhos Vermelhos por conta do filme de 1948 com o mesmo nome, o conto foi retratado de uma forma belíssima ao meu ver, com imagens esplendorosas para a época e que de certa forma foi inspiração para o longa Cisne Negro de acordo com um site em que li.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Brandon Lee - The 69 Eyes

À querida Vane que acabou insirando-me a publicar uma linda música para o eterno Brandon Lee, por conta disto, dedico este humilde post à ela.

O que lá estaria,
como um rio de tristeza transforma-se em mar.
Por acaso existiria
Outras mil história como a a sua e minha?
Almejo um coração, almejo uma alma,
Mais do que qualquer outras coisa neste mundo.
Mas somos condenados,
nossos corpos e chagas
Eu nunca cederia. 

Como a lua, 
Nós ascendemos, resplandecemos, decaímos...
Acima de você
eu ascendo, resplandeço, rastejo
Vítimas, não somos todos? 

O que estaria existiria,
além dos olhos de Brandon Lee?
Por acaso haveria,
um anjo vingador deixado sangrando.
Ansiando a verdade, ansiando fé
mais do que qualquer outra coisa neste mundo.
Mas todos somos corpos condenadas, almas abandonadas.
Eu nunca cederia.

Como a lua, 
Nós ascendemos, resplandecemos, decaímos...
Acima de você
eu ascendo, resplandeço, rastejo
Vítimas, não somos todos?