quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Medousa - Theatres des Vampires

Minha maldição...
Sou a Deusa Bruxa, 
Em minha pele aterrorizante, 
Eu sou uma das três, 
 Com uma fé mortal,
Eu sou Medusa... 

Eu sou a Górgona, 
Esculpida no Templo de Dídimos,

Sou a Senhora,
Do portão Oeste da Morte, 
Eu sou a Guardiã,
Do submundo dos mortos
Sou a amante,
Do frio crepúsculo e de todas as bestas...

Pela veia direita, 
Eu dou a vida novamente
E pela veia esquerda...
Eu lhe dou dor e morte. 

Chamem-me de filha, irmã, 
Rainha ou até mesmo Deus. 
Com meu olhar silencioso,
Transformo em pedra 
A carne humana. 

Emoldurada por luz e serpentes,
Não é o veneno...
Mas sim o olhar penetrante,
Parando o sangue em suas veias...
Em meu reinado de mármore.

Erguendo do nevoeiro sombrio,
Quando a luz do dia se esvaí...
Clame meu nome...
E eu virei... 
Eu sou, Medusa


Uma das minhas favoritas músicas da banda, a Medusa é uma das criaturas mais fascinantes das histórias gregas. Irmã de Esteno e Euríale as três eram Górgonas, ou seja, monstros ferozes femininos. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Citações Diversas (Parte I)

" É supreendente os segredos que alguns guardam. Uma pessoa sem segredos é como um espantalho vazio, sem palha. As coisas que ninguém sabe nos fazem quem somos."
(Série: Bag of Bones. Stephen King.)

" Aprendi que o tempo não cura uma ferida, mas de alguma forma, de um jeito misericordioso, diminui o tamanho dela. "
(88 Mintuos)

" A única pessoa que eu não posso estar junto, é aquela que eu mais queria entregar meu coração. "
(A Casa do Lago)

" Porque no final, quando perdemos alguém, cada vela, cada oração, não compensa o fato de que a única coisa que sobrou é um buraco na sua vida onde aquela pessoa que você gostava costumava estar. "
(Damon Salvatore. The Vampire Diaries)

" Quando as pessoas vêem bondade, esperam por ela. E não quero ter que viver com as expectativas de ninguém. " 
( Damon Salvatore. The Vampire Diaries)

" Ela me disse que amar era sofrer. Então a olhei, e disse que sofreria por ela. "
(Peter Pan)

" Nem tudo que é verdade, é real... "
( A Lenda do Cavaleiro Sem-Cabeça)

" Ou se morre como heroí, ou vive-se bastante para tornar-se o vilão. "
( Coringa. Batman)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Capítulo XVI - E a Escuridão Não o Alcançou

" Olhe bem minha história e diga-me que ela não lhe oferece nada. Não acreditarei se me disser isso. (...)
Mas digo que da minha dor, da minha loucura, da minha paixão desaponta uma visão - uma visão que trago comigo eternamente e que lhe ofereço. É uma visão de todos os seres humanos, explodindo de fogo e mistério, uma visão que não posso negar, que não posso apagar, nem evitar, nem jamais subestimar ou dela escapar. 
Há quem escreva sobre dúvida e escuridão. Outros há que escrevam sobre a falta de sentido das coisas e a mansidão, a quietude. 

Eu escrevo sobre a sede de sangue que nunca é saciada. Escrevo sobre o conhecimento e seu preço. 
Preste atenção, eu lhe digo, a luz está dentro de você. Eu a vejo. Vejo-a em cada um de vocês, e sempre a verei. Vejo-a quando tenho fome, quando luto, quando mato. Vejo-a tremeluzir e morrer em meus braços quando bebo. É capaz de imaginar como seria se eu o matasse?
Reze para que nunca haja uma carnificina para que você possa ver essa luz que o cercam. Deus não permita que tenha que pagar esse preço. Deixe que eu pague-o por você... "

(Vittorio, O Vampiro. Anne Rice. Pgs. 203 -204)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Balada do Cárcere de Reading

(...)

Eu soube, então, a idéia lacerante
que o atormenta, e o faz correr
e o faz olhar, tristonho, o céu radiante,
radiante, e alheio ao seu sofrer:
ele matou aquela que adorava,
- por causa disso vai morrer.

No entanto (ouvi!) cada um mata o que adora:
o seu amor, o seu ideal.
Alguns com uma palavra de lisonja,
outros com um frio olhar brutal.
O covarde assassina dando um beijo, 
O bravo mata com um punhal.

Uns matam o Amor velhos; outros, jovens; 
(quando o amor finda, ou quando o amor começa);
matam-no alguns com a mão do Ouro,
e alguns com a mão da Carne, - a mão possessa!
E os mais bondosos, esses apunhalam,
- que a morte, assim, vem mais depressa. 

Uns vendem, outros compram; uns amam pouco, 
noutros, o Amor dura de mais;
uns enterram-no aos ais, vertendo pranto, 
outros sem prantos e sem ais: 
todo homem mata o Amor; porém nem sempre,
nem sempre as sortes são iguais. 

(...)

(Oscar Wilde)